Inadimplência das empresas cresce 12,9% no primeiro semestre, maior alta desde 2012 :: 29/07/2015 (14:51:44)
As empresas estão tendo maior dificuldade de pagar as contas este ano, é o que revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas de junho. O índice encerrou o primeiro semestre de 2015 com alta de 12,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi a maior alta desde 2012. Na comparação entre junho com igual mês do ano passado, a inadimplência entre empresas cresceu 19,2%.

As empresas estão tendo maior dificuldade de pagar as contas este ano, é o que revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas de junho. O índice encerrou o primeiro semestre de 2015 com alta de 12,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi a maior alta desde 2012. Na comparação entre junho com igual mês do ano passado, a inadimplência entre empresas cresceu 19,2%.

Os economistas da Serasa apontam que a deterioração da atividade econômica, que tem impacto negativo na inadimplência das empresas, seja pela redução de caixa ou pelo aumento do custos capital e finaceiro do setor.

Na relação junho contra maio de 2015, o índice apontou leve alta de 0,1%. Nessa relação, as dívidas não bancárias foram as que mais pesaram no indicador, com alta de 4,8%, que representou uma contribuição de 1,8 ponto percentual na taxa. As dívidas com os bancos aumentaram 1,3% na relação intermensal, que equivale a 0,3 ponto percentual.

Os números de cheques sem fundo e títulos protestados frearam o indicador, com quedas de 8,8% e 2,4%, respectivamente, com peso negativo de 1,4 e 0,6 pontos percentuais no resultado.

VALOR MÉDIO DE DÍVIDA COM BANCOS CAI

O relatório da Serasa Experian indica que o valor médio dos cheques sem fundos caiu no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De R$ 2.227,89 passou para R$ 2.458,67, ou seja, aumento de 10,4%. O valor dos títulos protestados também subiram 11,7%, valendo, em média, R$ 2.452,20.

O valor médio das dívidas não bancárias subiu 0,7% neste primeiro semestre e foi medido a R$ 863,68. Em contrapartida, o valor da dívida com os bancos caiu no primeiro semestre e passou de R$ 4.993,42 para R$ 4.140,88: uma redução de 17,1%.