Manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (18/8), para participar de um protesto pelos direitos dos trabalhadores da rede de fast food McDonalds, criticando as condições de trabalho dos funcionários da rede de lanchonetes.
A manifestação foi convocada por sindicatos da categoria, filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT) e faz parte de uma campanha global, presente em 20 países, segundo os organizadores. Eles afirmam que cerca de 1.000 pessoas participam do protesto na Capital paulista. O objetivo dos sindicalistas é convencer congressistas a endurecer as regras trabalhistas do setor.
Os sindicatos afirmam que os trabalhadores do McDonalds acumulam funções sem receber por isso, que a empresa não reconhece a insalubridade (condições ruins de trabalho) em alguns cargos, não fornece equipamentos de proteção adequados e que adolescentes de 16 a 18 anos praticam atividades insalubres nos restaurantes.
Também dizem que a empresa paga salários menores do que o mínimo, não paga horas extras, retira intervalos para descanso e refeições, não tem horários regulares de trabalho e que há indícios de fraudes nos holerites e no registro de horas trabalhadas.
Um novo protesto está marcado para quinta-feira (20/8), em Brasília. No mesmo dia, às 9h, haverá uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, presidida por Paulo Paim (PT-RS).
Fonte: UOL