UGT cobra medidas contra agravamento da crise :: 11/09/2015 (13:19:53)
A executiva nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) divulgou nota oficial, analisando as consequências que o agravamento da crise econômica e política pode ter para a classe trabalhadora. O comando da Central Sindical se reuniu na quarta (9/9) e quinta (10), em São Paulo.

A executiva nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) divulgou nota oficial, analisando as consequências que o agravamento da crise econômica e política pode ter para a classe trabalhadora. O comando da Central Sindical se reuniu na quarta (9/9) e quinta (10), em São Paulo.

Para os ugetistas, “a conta dos erros das políticas econômicas adotadas” pelo governo não pode recair sobres os trabalhadores.

A seguir a íntegra da nota oficial.

“A Direção Executiva Nacional da União Geral dos Trabalhadores, reunida em São Paulo, nos dias 9 e 10 do corrente, tendo em vista o anúncio do rebaixamento da nota de crédito do Brasil, vem a público manifestar a preocupação da classe trabalhadora brasileira frente ao agudo agravamento das crises econômica e política, e da total incapacidade do Governo e do Parlamento em formular propostas e adotar ações que permitam acreditar na reversão do quadro de queda na atividade econômica, no crescimento do desemprego e no empobrecimento da população.

Aos trabalhadores, que não deram causa à crise, não pode sobrar a conta dos erros das políticas econômicas adotadas, especialmente após 2011. Não aceitaremos aumento do IRPF, dos impostos na gasolina, na conta de luz, nos encargos sociais ou qualquer outra forma de arrancar de quem trabalha os recursos que a incompetência e a corrupção fizeram sumir dos cofres públicos.

A UGT conclama os demais segmentos da classe trabalhadora organizada e dos setores produtivos da sociedade a buscarem consenso no diagnóstico e unidade na ação, como forma de preservar direitos e garantir que paguem pela crise os que lhe deram causa, não permitindo que prevaleçam os interesses daqueles que sempre se servem dos momentos difíceis para auferir ganhos fáceis.

A UGT realizou profunda análise das causas e consequências do descalabro em que foi lançada a economia brasileira. A partir das conclusões apresentadas, a Direção Nacional deliberou cerrar fileiras ao lado daqueles que propugnam pela união nacional que reestabeleça a estabilidade política, fundamental para a sustentação das medidas necessárias ao reordenamento da economia e à retomada da credibilidade interna e externa.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.”

Fonte: Agência Sindical, com informações da Assessoria de Imprensa da UGT