Escolas municipais ficam sem merenda e dispensam alunos :: 07/04/2016 (16:22:37)
A gestão Fernando Haddad (PT) deixou alunos de 103 escolas públicas municipais sem merenda ontem. As unidades são todas da região do Jaçanã e do Tremembé (zona norte). Sem comida, alguns colégios suspenderam as aulas e outros dispensaram os estudantes mais cedo...

A gestão Fernando Haddad (PT) deixou alunos de 103 escolas públicas municipais sem merenda ontem.

As unidades são todas da região do Jaçanã e do Tremembé (zona norte).

Sem comida, alguns colégios suspenderam as aulas e outros dispensaram os estudantes mais cedo.

Há ainda o caso de uma unidade que vai usar verba da APM (Associação de Pais e Mestres) para comprar alimento.

O problema vai continuar nesta quinta (7/4).

A Prefeitura de São Paulo não informou quantas crianças foram prejudicadas.

Na Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Eudoxia de Barros, que atende crianças da pré-escola, os pais ficaram sabendo que não haveria aula ontem cedo.

"Cheguei às 7h e os funcionários disseram que não ia ter aula porque estavam sem merenda e não havia previsão de entrega", disse o taxista Fernando Pereira Mendes, 30 anos, pai de uma aluna de cinco anos.

Resposta

A Secretaria Municipal da Educação afirmou em nota que a empresa que fornece os alimentos da merenda das escolas do Jaçanã e do Tremembé, a Prol Alimentação Ltda., rompeu unilateralmente o contrato na última sexta-feira, dia 1º.

De acordo com a secretaria, a empresa não apresentou certidões de quitação de impostos ficando "impossibilitada de receber as faturas emitidas pela Secretaria Municipal de Educação".

"A Prol será multada em 20% pelos descumprimentos de suas obrigações contratuais", disse.

A empresa não foi localizada ontem pela reportagem.

Segundo a secretaria, haverá aula normal hoje e amanhã nas 103 escolas.

A pasta não respondeu quantos alunos foram afetados e o motivo de não ter resolvido o problema antes.

Afirmou que o abastecimento será normalizado na segunda-feira, quando passará a valer a contratação emergencial de uma nova fornecedora de alimentos.

Fonte: Folha de S.Paulo