O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) de São Paulo colocou em estado de atenção para alagamentos, nesta segunda-feira (6/6), toda a cidade de São Paulo. A medida teve início às 15h40. Às 17h30, o G1 registrou dois pontos de alagamento ativos, mas transitáveis, na cidade:
- Avenida Moreira Guimarães, próximo ao Aeroporto de Congonhas.
- Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castello Branco, próximo à Ponte do Morumbi.
- Avenida Rubem Berta, próximo à Avenida José Maria Whitaker.
Às 17h25, o CGE não tinha registro de pontos de alagamento intransitáveis, na capital. Segundo o órgão, áreas de instabilidade que cobrem a cidadel foram reforçadas pela propagação de uma frente fria vinda do oceano, provocando o mau tempo que atinge São Paulo nesta tarde.
Às 117h40, os trens da linha 5-Lilás do Metropolitano de São Paulo (Metrô) circulavam com velocidade reduzida e maior tempo de parada nas estações, no trecho entre as estações Capão Redondo e Adolfo Pinheiro, por conta da chuva. No horário, não havia registro de alteração na circulação dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Até as 17h30, o Corpo de Bombeiros havia registrado 15 quedas de árvore, em São Paulo, por conta da chuva.
Fim de semana de chuva
Um temporal e fortes rajadas de ventos causaram uma morte e vários desabamentos em cidades do interior de São Paulo nas noites deste sábado (4/6) e domingo (5/6). Em Jarinu, um tornado provocou grandes estragos. Já em Campinas, uma microexplosão, fenômeno semelhante, foi a responsável por provocar prejuízos.
Nos últimos seis dias, choveu 89,6 milímetros no Sistema Alto Tietê, que abastece a Grande São Paulo. O número é 63% maior que a média histórica para todo o mês de junho. A chuva acumulada já é a maior em 14 anos na região.
Nas últimas 24 horas, choveu 31,2 milímetros no Sistema Cantareira. Em 6 dias de junho, já estão acumulados 129,8 milímetros, número muito superior à média esperada para o mês, que é de 58,1 milímetros.
Fonte: G1