A epidemia de H1N1 no Brasil provocou até o dia 6 de junho 886 mortes. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. Até agora, foram contabilizados 4.584 casos da infecção, 32 vezes mais do que foi registrado ano passado. O número de casos também é 22% maior da marca de 2013 (3.733 casos), ano em que também foi registrada epidemia considerada de grandes proporções. Naquele ano houve 768 mortes.
São Paulo continua sendo o Estado com maior número de infecções: 1.926, com 42 mortes. No Rio Grande do Sul, foram registrados 650 casos e 105 mortes. Paraná, por sua vez, trouxe até agora 568 casos com 72 mortes. Óbitos foram registrados em ainda outros 18 Estados.
6 dicas para evitar a infecção pelo H1N1 em bebês com menos de 6 meses
Até os 6 meses de idade, crianças não podem ser vacinadas, mas medidas simples podem evitar o vírus. Veja a seguir:
- Antes de tocar no bebê, higienize sempre as mãos, lavando com água e sabão. Se não for possível, utilize o álcool em gel
- Os pais podem tomar a vacina para evitar pegar o vírus e transmiti-lo para o bebê
- Evite locais com aglomeração de pessoas. Se precisar levar o bebê para esses lugares, coloque uma máscara nele
- Diminua a quantidade de visitas, principalmente se pessoas da família e amigos estiverem resfriados. Todos devem lavar as mãos antes de tocar no bebê
- As mães devem amamentar os bebês, no mínimo, até os seis meses. O leite materno é importante para o sistema imunológico da criança
- Caso tenham o H1N1, os pais devem usar máscara ao ter contato com o bebê. A mãe pode continuar amamentando.
Balanço do Ministério da Saúde mostra que 49,9 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe, mais do que a meta estabelecida pelo governo. Embora a campanha de imunização tenha terminado, em alguns locais as vacinas ainda estão disponíveis.
Fonte: O Estado de S.Paulo