“O sindicalismo tem condições, legitimidade e base legal para aproximar-se mais das televisões comunitárias. E a custo praticamente singelo”. A afirmação é de Fernando Mauro Trezza, um dos pioneiros da televisão comunitária no Brasil e presidente reeleito da Acesp (Associação dos Canais Comunitários do Estado de São Paulo).
Em entrevista à Agência Sindical, Fernando Mauro chama o sindicalismo à participação: “A entidade sindical pode propor programa, pode produzir programa próprio, pode fazer parceria com uma produtora ou, simplesmente, entrar em contato com a TV Comunitária local e pedir para participar de programas de debate”.
Empregos - Com 60 Canais no Estado de São Paulo e mais de 120 em todo o País, as emissoras comunitárias também geram oportunidades de trabalho e empregos. “Seguramente, os canais comunitários já empregam mais de mil profissionais, de várias funções. Se somarmos com as produtoras, esse número triplica”, diz Fernando Mauro Trezza.
Repórter - Umas dessas emissoras, a TV Guarulhos (Canal 3 da NET), é coordenada pelo jornalista, que estimula a participação de lideranças sindicais nos programas da sua grade. A TV também reapresenta, todo sábado, o programa Repórter Sindical na Web que vai ao ar às quintas, ao vivo, na TV Agência Sindical.
Para Fernando, as novas tecnologias fortalecerão os meios não-tradicionais de comunicação. Ele é otimista quanto a avanços legais e institucionais. Recentemente, esteve à frente da articulação no Congresso Nacional, que restabeleceu a Frente Parlamentar Pró-TVs Comunitárias.
Fonte: informações da Agência Sindical