Grupo retoma negociação para libertar reféns em penitenciária de SP :: 12/07/2016 (11:46:50)
O Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) retoma na manhã desta terça-feira (12/7) as negociações para libertar três agentes mantidos como reféns por presos...
Publicado em: 12/07/2016      

O Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) retoma na manhã desta terça-feira (12/7) as negociações para libertar três agentes mantidos como reféns por presos rebelados no Complexo Penitenciário Campinas Hortolândia desde as 17h de segunda-feira (11/7).  A SAP afirmou que a segurança externa do local foi reforçada e no meio da madrugada policiais atiraram em direção ao pátio onde ficam os presos.

Os detentos reclamam de superlotação.Projetada para 855 pessoas, a unidade 2 tem 1.897 internos, ou seja, 121% acima da capacidade.

O início

De acordo com o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo (Sindasp), a rebelião começou por volta das 17h desta segunda-feira e os presos chegaram a queimar colchões, o que causou fumaça no entorno da unidade. Ainda não há informações sobre feridos durante a ação dos detentos.

A rebelião acontece na penitenciária 2 do complexo de Hortolândia. Pelo menos quatro ambulâncias, além de viaturas da Polícia Militar e Polícia Civil entraram na unidade.

No meio da madrugada parentes gritaram se haviam feridos do lado de fora. Um dos presos respondeu que ninguém estava ferido.O presidente do Sindasp também afirmou ao G1 que participa das negociações dentro do complexo.

Familiares de agentes penitenciários e presos também se concentram em frente a portaria da penitenciária para conseguir informações. Agentes disseram que durante a madrugada a situação era calma, mas os parentes se envolveram em uma confusão generalizada. Eles chegaram a bloquear a saída de veículos do complexo e colocar fogo em pneus na frente do complexo de cadeias. A situação foi controlada e alguns familiares permanecem na porta de entrada do centro prisional.

Fonte: G1