Publicado em: 21/10/2016 |
A ação tem como um dos alvos policiais legislativos, entre eles o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, homem de confiança do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Houve busca e apreensão nas dependências da Polícia Legislativa, no subsolo do prédio do Senado. A Justiça autorizou a condução coercitiva de Carvalho.
Conforme informações preliminares, nenhum gabinete de senador foi alvo da ação nesta manhã. A Polícia Federal desmentiu informação de que teriam entrado no gabinete ou na casa do senador Fernando Collor (PTC).
Ainda não há informações oficiais sobre a razão das diligências. Sabe-se apenas que quatro policiais legislativos foram presos sob suspeita de terem atrapalhado investigações.
A operação teria relação com informações prestadas por um servidor do Senado à Justiça Federal.
EDUARDO CUNHA
Cunha foi preso na quarta (19) depois de decisão do juiz Sergio Moro. O magistrado considerou que há riscos de que o ex-parlamentar deixe o país.
Moro argumentou, também, que a liberdade de Cunha oferecia um risco à ordem pública e à execução da lei, uma vez que não se sabe a extensão de suas contas no exterior, o que poderia dificultar a eventual recuperação dos recursos pela Justiça.
Depois de ser preso, o peemedebista contratou um advogado especializado em delações premiadas, Marlus Arns de Oliveira.
Fonte: Folha de S.Paulo