O governo federal autorizou reajuste de até 4,76% nos preços de medicamentos por parte dos fabricantes a partir desta sexta-feira (31), de acordo com medida publicada no Diário Oficial da União.

O percentual iguala-se à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no período compreendido entre março de 2016 e fevereiro de 2017, conforme a resolução da Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Em 2016, o governo autorizou reajuste de até 12,5% para os medicamentos.

FAIXAS DE REAJUSTE

O reajuste é dividido em três faixas com base na concentração do mercado. Assim, medicamentos mais simples e produzidos por mais empresas, que costumam baixar os preços para manter a concorrência, têm permissão de reajuste maior. É o caso dos genéricos.

Na outra ponta, remédios patenteados ou fabricados por menos empresas, para os quais as indústrias teriam facilidade para aumentar os preços, têm menor índice de reajuste permitido —caso de alguns medicamentos oncológicos, por exemplo.

Neste ano, os tetos dos reajustes no três níveis, de acordo com o perfil dos medicamentos, ficaram em 4,76%(nível 1), 3,06% (nível 2) e 1,36% (nível 3).

Fonte: Folha de S.Paulo