Sindicalismo reforça unidade e acumula forças para protesto em 10 de novembro :: 30/10/2017 (10:37:03)
O movimento sindical está concentrando energia na preparação de fortes manifestações, em todo o País, dia 10 de novembro, uma sexta-feira. Centrais Sindicais, Confederações reunidas no Fórum...

O movimento sindical está concentrando energia na preparação de fortes manifestações, em todo o País, dia 10 de novembro, uma sexta-feira. Centrais Sindicais, Confederações reunidas no Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), Federações e Sindicatos de diversas categorias estão engajados na organização do Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos.

A data foi escolhida por ser a véspera da entrada em vigor da Lei 13.467/17, a famigerada reforma trabalhista.

CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central se reuniram quinta (26), para definir as ações até a data da mobilização. As entidades aprovaram informativo que será distribuído à população, além de cartilha unitária denunciando as maldades da reforma trabalhista.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), apontou à Agência Sindical que os três eixos de resistência são o combate à lei trabalhista, repúdio à Portaria que facilita o trabalho escravo e resistência à reforma previdenciária.

Luiz Carlos Motta, presidente da UGT São Paulo e da Fecomerciários, alerta também para dificuldades nas negociações coletivas. Ele diz: “O patronato quer antecipar impor retrocessos nas Convenções. Por isso, é importante que os trabalhadores se unam e no dia 10 de novembro repudiem as reformas”.

Metalúrgicos - A iniciativa de desencadear o processo coube ao Movimento Brasil Metalúrgico, que aprovou a realização de um dia nacional de lutas durante a plenária de 29 de setembro. Nesta segunda (30), dirigentes metalúrgicos de todo o País se encontram no Sindicato da categoria, em SP, para organizar as manifestações no setor.

Na sexta (27), a Agência esteve com Miguel Torres, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e do Sindicato paulistano, durante ato contra as “reformas” em frente ao Teatro Municipal de São Paulo. "As manifestações demonstram que a população começa a entender a necessidade de derrubar essa famigerada lei trabalhista, que entra em vigor dia 11 de novembro”, afirma.

Para Artur Bueno de Camargo, coordenador do FST e presidente da CNTA (setor de alimentação), a resistência está crescendo e aumentando a integração das categorias. “Estaremos juntos dia 10 de novembro. Vamos apoiar e participar. Esse governo vem massacrando a classe trabalhadora e atacando o sindicalismo", diz.

Fonte: Agência Sindical