Prefeitura de SP investiga 5 casos suspeitos de febre amarela :: 17/11/2017 (10:09:51)
Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo investiga 5 casos de pessoas com suspeita de terem contraído o vírus da febre amarela na cidade. Ao todo, de setembro, quando se descobriu o primeiro macaco...

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo investiga 5 casos de pessoas com suspeita de terem contraído o vírus da febre amarela na cidade. Ao todo, de setembro, quando se descobriu o primeiro macaco com a doença na Zona Norte, até o mês de novembro, foram investigados 18 casos, sendo que 13 já foram descartados.

“Foram 18 casos suspeitos no total e nenhum confirmado ainda. Nós estamos com 950 mil pessoas vacinadas e vamos atingir nos próximos dias a nossa meta de imunizar 1 milhão de pessoas que estava prevista para ser atingida em três meses foi feita em menos de um mês”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, na manhã desta sexta-feira (17).

Dos casos que estão em análise estão na última de três etapas de investigação. “Quando não identificado nas duas primeiras etapas é 90% a chance de não ter a doença”

A imunização contra febre amarela será ampliada para toda as 91 UBSs (Unidade Básica de Saúde) da região Norte da cidade no prazo de até 60 dias. A meta é vacinar 2,5 milhões de pessoas.

A vacinação teve início após alguns macacos com febre amarela terem sido encontrados mortos no Parque Horto Florestal, na região do Tremembé. O local fechado pelas autoridades sanitárias e pela Secretaria Estadual da Saúde.

Mosquito

Debaixo de forte chuva, o prefeito João Doria (PSDB) participou da manhã desta sexta-feira (17) de uma ação de combate a proliferação de pernilongos no Rio Pinheiros, às margens da Usina Elevatória de Traição, na Zona Sul de São Paulo. Além dos pernilongos, conhecidos como cúlex, os inseticidas também são usados no combate ao mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Até o fim de outubro, foram confirmados 753 casos de dengue neste ano no município. Não houve nenhum óbito.

A primeira ação ocorreu no mês passado. Normalmente são usados 10 sacos de 60 kg durante cada ação. Além dos barcos, veículos também percorrem as margens para jogar inseticida.

“Fizemos aqui a segunda aplicação de larvicidas nas margens do Rio Pinheiros, também será feita no Rio Tietê para garantir à população o combate adequado ao mosquito. A ação será repetida até o fim de janeiro”, afirmou o prefeito.

De acordo com Wilson Pollara a ação deve ser realizada antes do verão, período de maior proliferação do mosquito.

“É exatamente a época adequada para se fazer isso porque é a época que o ovo se transforma em larva e antes dele se transformar em mosquito nós vamos nos criadouros e utilizamos um defensivo biológico, que é muito melhor porque não é agressivo ao ser humano. Depois que o mosquito se desenvolve e começa a voar é muita mais difícil de pegar e muito mais tóxico para o ser humano”, afirmou o secretário da Saúde. 

Fonte: G1