“Com inflação e juros em queda, e melhores perspectivas para o emprego, o consumidor brasileiro avalia mais favoravelmente a tendência das finanças familiares e esboça maior ímpeto para compras de duráveis nos próximos meses. O resultado é ainda heterogêneo entre as faixas de renda: os mais otimistas, por enquanto, são os consumidores de maior poder aquisitivo, que já estão com o orçamento doméstico mais equilibrado.“, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Em novembro, os consumidores avaliaram melhor tanto a situação atual quanto as perspectivas futuras. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu pelo quarto mês consecutivo, em 1,3 ponto, atingindo 74,5 pontos, o maior desde junho de 2015 (74,9). Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 4,2 pontos, para 96,0 pontos, o mais alto desde abril de 2014 (99,9).
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual ficou relativamente estável ao variar 0,5 ponto. O mesmo ocorre , em relação às perspectivas sobre a situação econômica nos próximos seis meses, com recuo de 0,3 ponto.
Há uma melhora da percepção dos consumidores com relação à situação financeira da família. O indicador que mede a satisfação dos consumidores no momento subiu 1,9 pontos, para 69 pontos. Com relação ao futuro, o indicador que mede o otimismo em relação as finanças familiares teve alta de 1,0 ponto, para 93,0 pontos, o maior desde outubro de 2014 (96,4).
O destaque desse mês vem através do Indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis. Após cinco meses em queda , o indicador cresceu 11,1 pontos, para 82,4 pontos, o maior nível desde novembro de 2014 (87,2).
Em novembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda acima de R$ 9.600,00, motivada pela melhora das expectativas para o futuro próximo. O nível de confiança das famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 recuou 0,6 ponto.
Fonte: Investimentos e Notícia