O Atacadão, rede supermercadista que atende tanto empresas como clientes finais em um modelo que ficou conhecido como “atacarejo”, vai investir R$ 1,4 bilhão em expansão no ano que vem.
É a mesma soma que será aportada até o fim de 2018, segundo o diretor-executivo Roberto Müssnich.
O dinheiro será empregado na abertura de novos pontos, mas também haverá mudanças nas esteiras e leitores de códigos de barras para agilizar as compras e diminuir filas.
A rede abre 20 unidades por ano, e é essa a previsão para 2019. “Nós compramos o terreno e construímos as lojas”, afirma Müssnich.
O Carrefour se tornou o controlador do Atacadão em 2007. Naquele ano, existiam 34 lojas da empresa. Hoje, são 161 unidades para clientes, além de 25 centros atacadistas para fregueses específicos que funcionam com entregas.
O negócio de “atacarejo” recebe as maiores parcelas dos aportes que a multinacional francesa faz no Brasil, segundo o executivo.
O resultado durante a primeira metade deste ano sofreu impacto pela deflação de alguns produtos, diz ele.
“Até agosto, os preços de commodities, como feijão, tiveram baixa. Foi necessário vender mais para ter receita igual à do ano passado.”
Com o fim da queda de preços de alimentos, o desempenho da receita total do Atacadão avançou na comparação com 2017 —no terceiro trimestre, cresceu 11,2%.
Raio-X
Atacadão
R$ 9,5 bilhões
foram as vendas totais no terceiro trimestre, alta de 11,2% em relação a 2017
176
são as operações da rede, em todos os estados brasileiros,a maioria delas de autosserviço
42 mil
é o número de funcionários
Fonte: Folha de S.Paulo