Em entrevista publicada dia 25 de abril no jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio Levenhagen, abre novas perspectivas para o custeio sindical. Atualmente, as entidades se sentem cerceadas pelo Precedente Normativo 119, do próprio TST, que restringe a contribuição a sindicalizados. Levenhagen afirma que os Sindicatos têm o direito de retirar uma parte do salário do trabalhador, mesmo não sindicalizado, para despesas da entidade. Segundo o ministro, a contribuição assistencial deve voltar a ser descontada uma vez por ano de toda a categoria. Levenhagen questiona: "Se o acordo vale para todos, por que só o sindicalizado contribui e o outro trabalhador que vai receber os mesmos benefícios não contribui?" No seu entendimento, os Sindicatos precisam desses recursos para a manutenção das entidades e outros projetos. Ele argumenta que muitos Sindicatos "oferecem a seus integrantes benefícios que o Estado deveria promover e não fornece", citando assistência médica, odontológica, práticas esportivas, entre outros.
Assim como o ministro, a Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo defende a contribuição sindical, que como o próprio presidente do TST defende, são recursos essenciais para a manutenção dos Sindicatos e voltam ao trabalhador em benefícios, garantindo seus direitos.