SETOR DE FARMÁCIAS CRESCE E AMPLIA FATURAMENTO :: 07/07/2014 (14:18:31)
A rápida urbanização do País, concentrando enormes massas nas cidades, as mudanças em hábitos alimentares, o sedentarismo, a obesidade crescente, a poluição, a precariedade do saneamento básico, o estresse, entre outros problemas, geram o aumento de doenças

A rápida urbanização do País, concentrando enormes massas nas cidades, as mudanças em hábitos alimentares, o sedentarismo, a obesidade crescente, a poluição, a precariedade do saneamento básico, o estresse, entre outros problemas, geram o aumento de doenças. Mais doenças, maior consumo de remédios.
Por outro lado, o acesso à informação, a conscientização acerca de direitos e o aumento nas facilidades de uso da rede pública (com o advento e expansão do SUS) estimularam a procura por médicos, consultórios, UBSs, prontos-socorros e hospitais, gerando aumento na demanda por medicamentos. A pessoa sai do médico e entra na farmácia!


Alie-se a isso a propaganda massiva, e persistente, da indústria de remédios e das redes de farmácias, e o saldo será, inequivocadamente, o aumento nas vendas de remédios e afins.
Vale destacar, ainda, a modernização dos estabelecimentos do ramo, que fizeram das grandes farmácias verdadeiros drugstores, onde se pode comprar de tudo – até remédio.


Por isso, e por outros fatores, o setor cresce continuadamente. O crescimento físico, com novos estabelecimentos e ampliação das instalações de pontos já existentes, expressa o desempenho econômico do setor, que é um dos mais rentáveis do País.
Expansão - Outros fatores geraram a expansão continuada, como, por exemplo, os programas governamentais de distribuição gratuita de remédios. Vale, ainda, registrar que, agora, dia 27 de junho, o governo federal reduziu impostos (PIS/Cofins) para analgésico, antibiótico, vacinas e mais 170 remédios.
Os preços de centenas de novos medicamentos podem cair até 12%. Preço mais baixo, mais atratividade, mais vendas; mais vendas, mais lucros. Hoje, 75% dos remédios vendidos no Brasil já desfrutam de isenções.

BRASIL, CAMPEÃO MUNDIAL DE FARMÁCIAS

A Febrapar (Federação Brasileira das Redes Associativistas) informa:
“As farmácias e drogarias são o principal canal de dispensação de remédios para a população. O Brasil é o 4º mercado de consumo de medicamentos no mundo, segundo o instituto IMS Health. De acordo com o IMS Health, que audita o mercado farmacêutico mundial, o Brasil é o País com o maior número de farmácias do mundo, com uma proporção de 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes, considerando uma população de 190* milhões de habitantes (*já chegamos a 201 milhões).


A expansão das redes de farmácias e drogarias ocorreu na década de 80, a partir da informatização dos estoques dos pontos-de-venda e da diminuição no número médio de funcionários por loja.”


Outras razões - O crescimento no número de pontos de venda, na metragem dos estabelecimentos, a modernização das farmácias, a ampliação dos produtos expostos em prateleiras e gôndolas, o aumento na expectativa de vida do brasileiro, o crescimento no poder de compra da sociedade e a própria facilidade de crédito permitem a expansão firme e continuada do setor – que angaria altos lucros.


Trabalhadores - Todo esse crescimento, infelizmente, não encontra contrapartida no que diz respeito aos trabalhadores. O setor patronal, com exceções, ainda se mantém atrasado nas relações capital-trabalho; os salários permanecem baixos; e os trabalhadores não recebem a devida qualificação e aperfeiçoamento profissional.

POSIÇÃO DO SINDICATO

AVANÇAR POR MEIO DA NEGOCIAÇÃO

O Sinprafarma-SP tem buscado aumento real; PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados); e avanços na Convenção Coletiva. Nossos pleitos têm base real. E essa base é o próprio desempenho do setor de farmácias, que cresce. E cresce porque na ponta final está um trabalhador que bem atende o consumidor, orienta e fideliza o cliente das cerca de 90 mil farmácias e drogarias de nosso País.

Folha de S.Paulo (UOL) – 16/12/2013

Faturamento da indústria farmacêutica cresce 16%
A indústria farmacêutica nacional fechou os 12 meses encerrados em novembro com alta de 16% no faturamento e de 12% em unidades vendidas, segundo o IMS Health, que audita o setor em todo o mundo.


O faturamento alcançou R$ 57 bilhões. Só os genéricos foram responsáveis por uma receita de R$ 13,5 bilhões. Ou 23,7% do total.
O crescimento na casa dos dois dígitos vem na esteira do baixo desemprego no País, avalia o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo).


Perspectiva - A entidade prevê alta entre 12% e 14% para 2014.

 

O Estado de S.Paulo - 14/06/2014

Venda de medicamentos cresce 13% no acumulado até maio

As farmacêuticas registraram receita de R$ 25,636 bilhões (valor bruto, sem os descontos concedidos no varejo) entre janeiro e maio, alta de 13% sobre o mesmo período do ano passado, de acordo com a consultoria IMS Health. A divisão de genéricos atingiu R$ 6,248 bilhões em vendas, aumento de 12% em relação aos cinco meses do ano passado.


Nos primeiros cinco meses, os laboratórios comercializaram 1,238 bilhão de unidades de medicamentos, alta de 8% sobre igual período do ano anterior. A categoria de genéricos apresentou crescimento maior, de 12%, com 346,4 milhões de unidades comercializadas.
Em maio, as vendas de remédios totalizaram R$ 5,658 bilhões, elevação de 14% em relação ao mesmo mês do ano passado. Só o segmento de genéricos atingiu receita de R$ 1,4 bilhão, alta de 19% sobre igual período de 2013.


Expansão - A expectativa das indústrias é de que o setor farmacêutico encerre este ano com um crescimento de dois dígitos. Em 2013, as vendas totais do setor somaram R$ 57,6 bilhões, alta de 16% sobre o ano anterior.

Valor Econômico - 09/05/2014

Raia Drogasil chega a mil lojas com a volta ao Nordeste

Em alguns meses, a Raia Drogasil, maior varejista de farmácias do País criada há três anos, abrirá as primeiras unidades nos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Na capital pernambucana, a Drogasil será aberta na próxima semana e, com isso, a companhia se tornará a segunda varejista de capital aberto com mais de mil pontos próprios no País. Só o Grupo Pão de Açúcar tem esse volume de lojas.


O plano é abrir neste ano de 20 a 25 pontos na região. (...) No País, a expectativa da rede é ter mais 130 unidades no ano – foram 131 inaugurações em 2013. A Raia Drogasil dobrou o lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 29,1 milhões, e a receita líquida aumentou 19,5%, ao atingir R$ 1,66 bilhão. A margem bruta foi de 26,9%, crescimento de 0,3 ponto percentual.


A empresa também começa a abrir unidades em aeroportos (terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos e Aeroporto de Viracopos, em Campinas).

Valor Econômico - 13/06/2014

Nordeste: Raia Drogasil acelera abertura de novos pontos de venda

Hoje, a Raia Drogasil conta com 16 unidades entre Salvador e Feira de Santana. (...) Em maio inaugurou duas lojas em Recife (PE) e outras seis serão abertas entre Maceió (AL) e Aracaju (SE). (...) A empresa deve encerrar o ano com 25 a 30 novos pontos de vendas no Nordeste. Dentro de dois a três anos, a meta é ultrapassar 100 unidades na região.

Portal Fator Brasil - 27/03/2013

Droga Raia inaugura 12 lojas no mesmo dia em Goiânia

A Droga Raia marcou sua entrada no mercado de Goiânia (GO) com a abertura de 12 lojas de uma só vez. Entre 8 e 13 horas, uma unidade foi inaugurada a cada meia hora.


A chegada da Droga Raia a Goiânia faz parte da estratégia de expansão da companhia por meio do ingresso em mercados relevantes da região Centro-Oeste do País. A empresa está de olho no potencial de crescimento do Estado de Goiás, cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,8% em 2012, com destaque para o comércio varejista local, que aumentou as vendas em 8,8%, segundo dados do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB).


Outros dados - Em 2011, a marca Droga Raia valia R$ 233 milhões. Nota oficial da empresa: “A Raia tem grande orgulho de anunciar que, em seu primeiro ano como empresa de capital aberto, foi eleita uma das 50 Marcas Mais Valiosas do Brasil, em 2011. A marca Droga Raia foi avaliada em US$ 233 milhões.”
2010 - Encerrou ano com 350 lojas, sete mil funcionários e faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão.

Revista Exame - 16/04/2014

PAGUE MENOS - Receita cresce 18% no 1º trimestre

Em 2013, a receita bruta da rede de farmácias cresceu 14,5%, para R$ 3,72 bilhões. A rede Farmácias Pague Menos teve aumento de 18% das vendas brutas no primeiro trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano passado (o lucro líquido foi de R$ 109,4 milhões).

Abrafarma - Ranking 2013 de farmácias e drogarias

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, que reúne as 29 maiores redes de varejo farmacêutico, divulga o ranking de suas associadas referente ao desempenho de 2013. No levantamento da Fundação Instituto de Administração, a Raia Drogasil (SP) lidera em faturamento. Em seguida aparecem as Farmácias Pague Menos (CE), Drogaria São Paulo (SP), Pacheco (RJ) e Big Ben (PA).


Em relação ao número de lojas, a paulistana Raia Drogasil também é a primeira colocada, à frente das Farmácias Pague Menos (CE), Drogaria São Paulo (SP), Pacheco (RJ) e Panvel (RS).


Analisados em grupos farmacêuticos: a Raia Drogasil também lidera o ranking de faturamento, seguida pela Drogaria São Paulo/Pacheco, as Farmácias Pague Menos, e a BR Farma. O estudo elenca os grupos também pelo acumulado de pontos de venda, lista encabeçada novamente pela Raia Drogasil, com a Drogaria São Paulo/Pacheco em segundo, a BR Farma em terceiro e as Farmácias Pague Menos em quarto lugar. (Fonte: Guia da Farmácia)

Números Abrafarma

Lojas - Foram abertas 334 lojas nos últimos 12 meses encerrados em dezembro de 2013, um crescimento de 7,25% sobre
as 4.607 lojas existentes em dezembro/2012.


Vendas - As vendas totais somaram R$ 28,70 bilhões nas redes associadas à Abrafarma em 2013, um crescimento de 13,48%
acima dos R$ 25,21 bilhões de vendas em 2012.


Clientes - 781.392.519 cupons fiscais foram emitidos em 2012 nas redes Abrafarma. É como se toda a população brasileira tivesse passado 4 vezes nas lojas das redes associadas em 1 ano.

Valor Econômico - 20/05/2014

Farmas avançam no segmento OTC

O mercado dos medicamentos que não exigem prescrição médica (dominado pelos antigripais, analgésicos, multivitamínicos) é o novo alvo de crescimento das farmacêuticas na América Latina, e o Brasil tem concentrado as estratégias destas empresas na região.


Movimentando cerca de R$ 14 bilhões no País, as vendas do segmento dos remédios também conhecidos como MIPs (ou OTC, na sigla em inglês) nas farmácias cresceu 20% nos doze meses até fevereiro, segundo dados da consultoria IMS Health.


(...) A Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição estima alta de 12% para o segmento neste ano.

DCI - 11/06/2014

Torrent do Brasil registra alta de 22% nas vendas

A Torrent do Brasil registrou alta de 22% nas vendas nos quatro primeiros meses deste ano ante o mesmo período de 2013. Para a multinacional indiana, se o ritmo de vendas seguir no mesmo patamar até o final de 2014, a marca deve fechar o ano com crescimento de 20% nas vendas em relação a igual período de 2013, quando a empresa obteve receita de R$ 295 milhões. A companhia, fornecedora de medicamentos similares, fechou 2013 com um avanço de 18% nas vendas em comparação com o mesmo período de 2012

Folha de S.Paulo 08/06/2014

Farmacêutica mexicana é fábrica de propaganda

O laboratório mexicano GenommaLab está transformando a cara do mercado de medicamentos isentos de receita no País.
Em quatro anos, com uma propaganda maciça dirigida às classes C e D, o laboratório transformou a marca Cicatricure (para rugas e cicatrizes) no quarto medicamento mais vendido na categoria MIP (isento de prescrição), segundo a IMS Health.


De acordo com dados do IMS obtidos pela Folha no mercado farmacêutico, a empresa faturou, considerando descontos, R$ 278 milhões no ano passado. O País já é o maior mercado fora do México e cresceu 68% no primeiro trimestre ante igual período em 2013.

Folha de S. Paulo - 23/05/2014

Mercado Aberto: Cresce a entrada de laboratórios estrangeiros

O ingresso de laboratórios estrangeiros no mercado farmacêutico nacional mais que dobrou no ano passado, em relação a 2012, segundo o Sindusfarma.
Em 2013, 14 das 29 empresas que se associaram à entidade eram estrangeiras. No ano anterior, somente 6 entre os 14 novos associados eram laboratórios estrangeiros.


“A atividade do Brasil para as indústrias farmacêuticas de fora se deve ao desempenho do nosso mercado interno, que cresce mais que em outros países”, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma.

A ECONOMIA INDUSTRIAL FARMACÊUTICA NO BRASIL
Fonte: ITQC – Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade

A elevação da renda e a melhora na sua distribuição têm favorecido o consumo de medicamentos no Brasil. Hoje 54%
da população consome remédios regularmente.


Manifestações - O presidente da farmacêutica Prati-Donaduzzi, Luiz Donaduzzi, diz que a onda de protestos iniciada em junho de 2013 impactou a cena nacional. “Um dos principais alvos dos protestos foi a questão da saúde”. “Nesse mesmo cenário houve a comemoração de 25 anos do SUS, que reforçou a
discussão por um serviço de qualidade para a população, intensificando assim as ações do governo, como o programa Mais Médicos e a PEC do Orçamento Impositivo”, relata.


Para Donaduzzi, no mercado farmacêutico, um dos fatores mais relevantes foi o aumento no volume de vendas de medicamentos genéricos, que cresceu 16% no primeiro semestre de 2013, segundo dados do IMS Health. No período foram comercializadas 373,2 milhões de unidades, contra 321,3 milhões nos seis primeiros meses do ano anterior. Os genéricos devem alcançar de 35%a 40% de participação nas vendas do mercado brasileiro até 2020