A questão dos “rolezinhos” foi discutida na quarta-feira (29/1) durante reunião no gabinete do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República. Presentes as ministras da Cultura, Marta Suplicy, e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sincomerciários de São Paulo, filiado à Fecomerciários, participou da reunião representando os trabalhadores. Também estavam empresários ligados ao comércio em shopping centers.
Para a UGT e o Sincomerciários de São Paulo, o fechamento dos shoppings durante os “rolezinhos” é muito ruim para os comerciários, que perdem vendas e comissões. Por isso, as entidades defendem que os shoppings e seus trabalhadores devem ser protegidos contra atos de vandalismo, mas nunca se deve deixar de respeitar a liberdade de expressão cultural dos jovens, mesmo porque, eles são consumidores de grande monta nesses centros de compras.
Segundo Patah, o governo deve buscar novos espaços: “Os jovens deveriam ter mais locais para se reunir e viver suas experiências. Essa rapaziada jamais poderia ter sua entrada barrada”.
Por outro lado, diz o presidente da UGT, as manifestações políticas que usam os shoppings como palco não devem ser aceitas, “mesmo porque essa não é a motivação dos jovens”.